HISTORIA
A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
Objetivo: esta lição visa mostrar como se iniciou a primeira guerra mundial, quais os paises afetados e como esta guerra afetou o mundo política e economicamente. Além de mostrar como os estados Unidos tem sua colaboração para o desfecho desta guerra. Quais foram as conseqüências dela para os paises derrotados.
A crise balcânica acirrou-se de tal forma que, em 1914 a guerra entre a Tríplice Entende (França, Inglaterra e Rússia) e a Tríplice Aliança (Alemanha, Áustria e Itália). A luta estendeu-se por quatros longos anos.
Por outro lado a Entende possuía recursos coloniais amplos e variados. Os impérios da Tríplice Aliança já davam sinais de fraqueza, quando dois eventos mudaram o rumo dos acontecimentos: a Rússia saiu do conflito por causa da Revolução de 1917, e entraram os Estados Unidos.
A grade guerra abalou os fundamentos da sociedade européia, pôs em risco sua hegemonia e abriu espaço para a entrada de uma nova potencia no cenário mundial: os Estados Unidos.
As origens da guerra
A primeira guerra mundial foi o resultado dos atritos provocados pelos imperialismo das grandes potencias: a Tríplice Aliança, formada pela diplomacia alemã, e a Tríplice Entende, articulada pelos franceses.
Dessa conjugação de forças resultaram pontos de atritos permanentes:
» França x Alemanha: Os franceses queriam recuperar a Alsácia-Lorena, perdida em 1870 para os alemães.
» Inglaterra x Alemanha: A concorrência comercial e industrial entre as duas potencia se traduzia em intensa rivalidade naval.
» Alemanha x Rússia: A rota Constantinopla-Mediterrâneo do imperialismo russo cruzava com a rota Berlim-Constantinopla-Bagdá do imperialismo alemão.
» Rússia x Áustria: O pan-eslavismo russo apoiava as pretensões de independência dos povos eslavos dominados pelo Império austro-húngaro, como o movimento pelo reagrupamento dos croatas e eslovenos em torno da Sérvia.
Em 1908, a Áustria anunciou a anexação da Bósnia-Herzegovina, contrariando interesses sérvios e russos. No dia 28 de junho de 1914, em Sarajevo os tiros mataram o arquiduque Francisco Ferdinando e sua esposa, a arquiduquesa Sofia, daí a inimizade entre a Áustria-Hungria e a Sérvia acabou precipitando a primeira guerra mundial. Dos 65 milhões de moços enviados aos campos de batalha, uns 9 milhões não retornaram. Incluindo as baixas civis, 21 milhões de pessoas foram mortas. Alguns ainda falam da deflagração dessa guerra, em agosto de 1914, como o momento em que “o mundo enlouqueceu”.
Novamente ecoam tiros em Sarajevo. E não só ali, mas também em várias das seis repúblicas da ex-federação da Iugoslávia. O livro Jugoslavien—Ett land i upplösning (Iugoslávia: um País em Desintegração) declara: “É uma guerra civil de vizinho contra vizinho. Antigos rancores e espírito de suspeita viraram ódio. Este ódio tem levado a lutas e as lutas a mais matança e mais destruição.
Quando as batalhas na Iugoslávia começaram, em junho de 1991, não foi surpresa que muitos se lembrassem dos tiros disparados em Sarajevo, em junho de 1914. Levaria esse novo conflito aos mesmos resultados devastadores? Estaria ameaçada a paz na Europa? Poderia o programa de “purificação étnica” (matança e expulsão deliberada de um grupo racial, político ou cultural) se espalhar para outras partes do mundo? Tem havido pressão internacional para pôr fim aos combates. Mas o que realmente está por trás das dificuldades na ex-Iugoslávia? Têm os acontecimentos recentes em Sarajevo algo a ver com o assassinato de 1914?
A Iugoslávia e a Primeira Guerra Mundial
Os conflitos não são novos. Bem no início deste século, a península dos Bálcãs foi chamada de “canto turbulento da Europa”. O livro Jugoslavien—Ett land i upplösning diz: “É uma questão de desintegração de uma união [federação] em que a tensão vem-se avolumando há muitíssimo tempo. Na realidade, os conflitos já existiam quando o Reino da Sérvia, Croácia e Eslovênia [antigo nome da Iugoslávia] foi criado no fim da Primeira Guerra Mundial”.Um pequeno fundo histórico nos ajudará a ver como os conflitos de hoje remontam à Primeira Guerra Mundial.
Segundo a História, quando Francisco Ferdinando foi assassinado, em 1914, os países dos eslavos do sul — Eslovênia, Croácia e Bósnia-Herzegovina — eram províncias do Império Austro-Húngaro. A Sérvia, por outro lado, era um reino independente desde 1878, fortemente apoiado pela Rússia. Muitos sérvios, contudo, viviam nas províncias dominadas pela Áustria-Hungria, e a Sérvia, por conseguinte, queria que a Áustria-Hungria renunciasse a todas as áreas ocupadas na península balcânica. Embora existissem conflitos entre a Croácia e a Sérvia, um desejo os unia: livrar-se dos detestados senhores estrangeiros. Os nacionalistas sonhavam unir todos os eslavos do sul num único reino. Os sérvios eram a força impelente mais poderosa na formação desse estado independent